quarta-feira, 15 de julho de 2009

ohhh life...

Era uma quinta-feira como outra qualquer, ele tinha jantado, tinha-me levado ao treino, foi ao café e em seguida tinha vindo para casa comer umas pecinhas de fruta.
Foi no dia 7 de Maio de 2009 de Maio que o impensável aconteceu; o meu avô estava deitado e de repente sentiu uma dor tão forte na barriga que teve de ir a correr até à casa de banho para vomitar mas… não chegou a tempo.
Desmaiou e começou a ficar frio e com uma cor pálida. A minha avó foi a correr chamar a minha mãe que quando chegou lá em cima levantou-o para cima que o fez deitar muito, muito sangue pela boca. O 112 e o meu tio foram chamados, rapidamente chegaram e levaram o me avô para o hospital. Foi uma noite passada de hospital em hospital e fez imensos exames.
O meu avô tem uma úlcera no estômago.
A partir daqui foi uma luta constante. Ele foi operado e viu-se que o estômago estava em pior estado do que se previu. Aquela situação foi causada porque o estômago e o pâncreas estavam em “guerra”, lutavam por espaço, e o estômago cedeu.
Na verdade o meu avô perdeu praticamente todo o estômago e não podia comer em muita quantidade, não podia ter muito sal e era impensável consumir molhos.
Dois dias depois da operação passou dos cuidados intensivos para os cuidados intermédios, e três dias depois de estar nos cuidados intermédios a situação voltou a piorar, o meu avô apanhou um vírus que lhe afectou os pulmões.
Ele era fumador e isso complicou (e muito) a recuperação.
Foi necessário coloca-lo em coma induzido durante uma semana porque ele lutava contra as máquinas o que impedia a sua recuperação.
Depois de ele acordar não se lembrava de nada e não dizia coisa com coisa, os médicos diziam que ele poderia ficar um bocadinho afectado a nível psicológico.
O meu avô veio para casa a 19 de Junho, praticamente um mês e meio depois de ter dado entrada nas urgências.
Ele está com um aspecto muito saudável, lembra-se de tudo e consegue-se mexer muito bem (durante o tempo que teve em coma induzido os músculos ficaram imobilizados) …
O tempo que o meu avô pode viver é muito incerto, ele ter sobrevivido, do ponto de vista dos médicos, é um milagre!
Como menina do avô este período de tempo custou-me imenso, fazendo ver que nada é certo.
Na verdade, na vida, temos muitas mais coisas incertas do que certas.










2 comentários:

- disse...

É bem veradade..parece que o chão que pisamos não existe!

AS melhoras !
Beijinhos

- disse...

Isto de vocês as duas escreverem no memsmo blog..ás vezes deixa-me mesmo confusa :)

Distraída como sou pensava que eras tu que tinhas acabado. (eu vou ali e já venho)...

Beijinho