Aveiro - parte 1

Quando o meu melhor amigo convidou o nosso grupo de amigos para um fim de semana em Aveiro à cerca de dois meses atrás, eu fui uma das primeiras a dizer que sim, sabia que ia ser do melhor.
Apesar de todas as contra partidas nos dois meses que se passaram desde isso, todas as desilusões que apanhei, choro que me provocaram, conversas que nos magoaram a todos, sete dos doze que o grupo tem foram ao tal fim de semana.
Aos nosso sete juntaram-se três amigos do E., o meu melhor amigo, são três pessoas espectaculares, super divertidas e doidas quanto baste.
Na sexta feira chegamos lá ao meio da tarde, andamos a pousar as malas e a organizar tudo. Jantamos e depois de estar tudo arrumado fomos nos sentar no banco de alentejanos a decidir o que íamos fazer. São Paio, São Jacinto ou ficarmos no parque de campismo sem fazer nada. Ao fim de uma hora e com muitos palpites à mistura decidimos ir até a um bar de S.Jacinto e depois decidíamos o que fazer o resto da noite. Dois do meu grupo aqui do porto não quiseram ir, disseram que estavam cansados da viagem, mas mesmo assim nós fomos.
A viagem eram exactamente dois kilometros a pé, durante esse percurso fomos sempre a rir, a conversa e a pedir boleia (siimmm oito adolescentes numa estrada a pedir boleia a noite), quando chegamos ao bar aquilo estava um nojo, então decidimos ir para S.paio - que era a festa que nos fez ir até Aveiro - o único problema é que desde o parque de campismo até ao s.paio eram 12km (a pé!) mais os dois que fizemos até S.Jacinto. No entanto isso não preocupou a ninguém, lá fomos nós, de repente apareceu uma auto caravana, estava aí a oportunidade perfeita, eu e as duas Fs. pedimos para parar e falamos com os senhores, eles disseram que sim, que nos levavam, embora não tivessem planos para ir por aquele lado...tínhamos a noite ganha!
Chegado a S.paio eu estava mesmo aflitinha para ir a casa de banho, depois de ter andado na estrada a pedir boleia eu estava por tudo, então vi um rapaz a porta de casa e pedi-lhe para ir à casa de banho caso ele não se importasse, o que é certo é que fui e fiquei bem para o resto da noite.
Divertimos-nos imenso, dançamos até não podermos mais, bebemos shots e baldes de bebida branca, andamos pela praia, estivemos no maribar, ofereceram-nos maus vícios, tudo o que a noite pode ter de melhor.
Decidimos então ir para casa, andamos 4km a pé até que algum dos pais tiveram a amabilidade de nos virem buscar. Quando chegamos ao parque de campismo alguns foram dormir e outros juntaram-se todos na rolote do N. a comer salsichas, bolachas e a beber leite chocolatado. Quando já tínhamos ''varrido'' o figorifico todo do rapaz decidimos ir para a cama conversar, numa cama de 2 estavam lá quatro deitados e nos beliches que só davam para 1 estavam lá dois.
A noite passou-se connosco a ouvir musica, a cantar como se fosse pleno dia e a mandar piadas que não tinham piada nenhuma. Perto das sete da manhã (quando já éramos só quatro acordados) decidimos sair do parque de campismo e ir até ao outro lado da rua, à ria, ver o nascer do sol. Pouca sorte, o dia estava enublado. Então a F. disse que estava com uma enorme vontade de comer um bolo cheio de creme e o N. sugeriu que fossemos de bicicleta até S.Jacinto tomar o pequeno almoço. Fomos. Voltamos ao parque e fomos novamente para a rolote do N., arrumamos o lixo todo que fizemos e fomos fazer uma visita à cama, passado uma hora e meia estaríamos novamente acordados, para outro dia. Esse eu conto depois...