domingo, 22 de novembro de 2009

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''Perdi-te!
Aos poucos a distância tomou conta de nós.
Aos poucos o coração foi arrefecendo.
Aos poucos a alma foi ficando vazia.
Morreste-me!
O teu lado em mim tornou-se inexistente.
O frio pereceu entre nós.
O nada…
Os sentimentos diluíram-se na água. Lágrimas perdidas.
O teu olhar já não me pertence. Nunca pertenceu.
O teu sorriso desvaneceu-se em mim.
Perdi-te!
Perdi o corpo jamais tocado.
Perdi o beijo jamais trocado.
Perdi o abraço reconfortante.
Morreste-me!
Nascendo num novo lugar.
Nascendo para um novo ser.
Que aos poucos me roubou o teu olhar, o teu sorriso, o teu abraço, o teu beijo…
Que aos poucos te conquistou.
Dando-me o poder da desilusão, a angústia da dor, a mesma solidão.
Perdi-te sem te ganhar.
Perdi-te sem te conhecer.
Sem sentir o calor do teu corpo.
Perdi-te sem conhecer o teu desejo ou o meu.
Qualquer pedaço teu…Morreste-me!
Morreste-me aos poucos, em noites passadas em claro.
Morreste-me por entre os acordes das nossas músicas, das minhas músicas.
Morreste-me sem entenderes um olhar, um sorriso, uma mera palavra
.Nem paraste para ver…abrir os olhos e perceber.
Sem nunca teres visto o que realmente existe em mim.
Sem pensares…F
icou o sonho, a ilusão, a utopia para trás.
Ficou o vazio entre nós.
A realidade nunca assumida…conhecida.
A ausência do tudo que não existiu.
A ausência do nada que persistiu.
Perdeste-me!
Morri-te!''
Não fui eu que escrevi. Mas bem que poderia ter sido!

1 comentário:

...fantasia... disse...

so para avisar mudei o sitio podes ver no meu perfil Bjnhs